segunda-feira, 28 de abril de 2014

12/04 - Olho Seco e Gritando HC no Vip Bar


Foi num sábado de chuva torrencial que ocorreu um dos shows da minha vida, um dos shows de uma das maiores bandas de punk/Hardcore ainda em atividade nesse pais – Olho Seco.
Depois de ficar preso por cerca de uma hora dentro do carro devido a ininterrupta chuva que insistia c cair naquela noite, após uma rápida acalmada corri para o local do show já com medo de ter perdido a primeira banda que seria o Ruraw Punk, banda com raízes em Amparo e Itapira. Não sei se foi sorte minha ou azar dos caras da banda, mas infelizmente seu show até então tinha sido cancelado devido a forte chuva que alagou o quiosque que seria palco da abertura, porem posteriormente a banda tocou no salão com uma infraestrutura muito melhor.
Com um publico razoável, que seria muito maior se não fosse a forte chuva (sério, aquilo estava forte mesmo), o primeiro show da noite, com certo atraso devido outra vez, a chuva, foi já de estalo o Olho Seco e ai que começa a emoção. 
Com a apresentação do meu amigo Afonso Ellero do Mult Rock (que estava tremulo de emoção), a banda começou o “Caos” sonoro com seus clássicos atemporais, um atrás do outro, sem muita conversa. Ali rolaram todos os clássicos conhecidos pelo publico – “Botas, fuzis e capacetes”, “Haverá Futuro” (essa com a famosa frase que Fabio indagou no clássico show “O Começo do fim do mundo”), “Olho de Gato”, “Nada” (nessa  mencionando Redson,  Ex-vocalista do Cólera que faleceu em 2009 e foi Coautor da canção) e digo que essa foi uma das mais contagiantes fazendo com que a galera perdesse a vergonha e fosse cantar no microfone com o Fabio a plenos pulmões. Além de outros clássicos como “Bandeira Vermelha”, “Sinto” e a mais esperada “Isso é Olho Seco” – Um show simplesmente histórico!
Confesso que nunca pensei que veria um show do Olho Seco na minha vida e também confesso a quem ler essa resenha que quis demorar um pouco pra escrevê-la pra tentar ser o mais imparcial possível, pois se escrevesse logo de estalo, exaltaria o  Olho Seco por ser uma das minhas bandas favoritas e ficaria devendo nas outras, mas o tempo passou e realmente, mesmo eu sendo fã, o show foi fantástico, acima da média e o Fabio Sampaio é um dos melhores vocalistas do Punk rock (quase me acertou o microfone ao escapar da mão dele), mas são coisas que acontecem.

Ao termino do show, a banda foi até a área social do Vip onde recebeu imprensa e fã, montou a lojinha e vendeu seus produtos e tirou fotos com a galera enquanto isso a Ruraw Punk que teve sua apresentação prejudicada pela chuva que alagou o quiosque foi convidada a tocar no salão.
Com um som direto e reto, a banda não quis muita conversa, rolou vários de seus sons próprios, sem intervalo, apenas falava o nome do som e arregaçava. O som deles realmente é muito rápido e pesado, nos moldes das bandas que compõem coletâneas oitentistas como “SUB” e “Ataque Sonoro”, e acredito que essa é a influencia direta da banda. Caso não seja, por favor, fiquem a vontade pra me corrigirem.

Após a apresentação do Ruraw Punk foi a vez do Gritando Hc subir ao palco. Banda de Hardcore/Skate Punk também era uma das grandes atrações da noite e não decepcionou, com um som rápido e um vocal forte e furioso por parte da vocalista Lê a banda se destaca no underground desde meados de 1992 com canções que falam da rotina nos subúrbios e apologia a pratica do skate. 
Confesso que não conheço muita coisa da banda, escutei muito na minha adolescência, ainda quando o vocalista era o Donald que veio a falecer na época. Das musicas que tocaram eu sou sincero em dizer que só conhecia “Quero meu ingresso pro show dos Ramones”, “Ande de Skate e Destrua” e “Velho Punk” (essa ultima fechou a apresentação).
Mas um ponto que devo destacar na apresentação da banda é o som, Achei que ficou muito embolado e a voz prejudicada. A banda trouxe o próprio técnico de som que regulou o som na hora e achei que isso deixou a apresentação meio confusa, mas mesmo assim a galra agitou e cantou junto todas às musicas. Foi um bom show também.

Pra fechar a noite veio o D.N.R. (Do Not Resuscitate), banda de Thrash/Metal/Hardcore de Jundiaí e teve a difícil tarefa de fechar a noite. Parte do publico aguardou a apresentação da banda e devo salientar que grande parte do publico ficou pra ver e garanto que quem ficou não se decepcionou com o som poderoso que a banda mandava em cima do palco. Com musicas pesadas e riff’s poderosos extraídos da guitarra de sete cordas do vocalista Raphael Zavatti que além de gritos e urros não economizou “filhos da puta” em meio as canções (rs).
Tarefa cumprida,  a banda apresentou com êxito suas canções e agradou todos que esperaram até as 3 da manhã, hora que acabou a festa.

E foi isso, uma puta experiência que mais uma vez meu grande amigo Francisco Junior proporcionou-me ao trazer através de sua “Loja do Metal” essas ótimas apresentações que traz com frequência pra Itapira, mesmo sendo de Amparo.
Agradeço também aos amigos Afonso Ellero pela companhia e pelo papo, ao Ricca (Ricardo Sartoretto que sempre nos abre as portas do Vip Bar), aos outros veículos de imprensa que lá estavam e ajudam a divulgar o Rock e a todos que compareceram e curtiram um puta rolê de primeira.

Confira Todas as Fotos no Link Abaixo:

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Fotos, Edição de Imagens e Resenha - Rafael Mendes
Suporte - Vanessa Freitas

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